Estimular nossa cultura e sua cadeia de valor
Formadores da identidade paraoara, a fé e a diversidade cultural são patrimônios inestimáveis da nossa gente.
Também são vetores dinâmicos de desenvolvimento econômico, por seu impacto em outros setores e sua grande capacidade de geração de trabalho e renda, constituindo toda uma cadeia de valor que precisa de estímulo do poder público e patrocínio da iniciativa privada.
A cultura tradicional e a cultura da fé têm grande e positiva influência na formação do capital humano e na inclusão social. Por isso a Organização das Nações Unidas (ONU), a Organização Mundial do Comércio (OMC), o Banco Mundial, entre outras instituições, já dedicam ampla atenção à cadeia de valor da cultura.
Compreender os fenômenos, as experiências e os sistemas religiosos como parte da cultura de um povo significa apreender um fator identificável na experiência humana, que se apresenta como imagens, símbolos, ritos e crenças validados por milhões de pessoas na forma de diferentes tradições que fazem parte dessa aventura existencial e cultural que é a história.
A cultura está presente no comer, no vestir, nas experiências profundas de compreensão do mundo, do outro e de nós mesmos.
É a base de saberes e fazeres que moldam nossa história, nossa memória e nossa identidade. Mas, para além de ser o motor gerador do prazer de ouvir música, assistir a um filme, dançar, comer e até rezar, a cultura é o ganha pão de milhões de pessoas que, com seu trabalho, geram impostos, pagam tributos e movimentam a economia dos territórios.
Organizar a cidade e
garantir que estas expressões possam florescer, com respeito aos direitos
individuais e coletivos, fará de Belém um exemplo da convivência
democrática e fará a roda da economia da cultura girar, gerando não apenas subsistência e riqueza, mas também alegria, inclusão e, sobretudo, respeito.
PROPOSTAS/CULTURA
Apoiar as mais diversas expressões da religiosidade da nossa gente como por exemplo os Círios, os festivais gospel e festividades afro-religiosas.
Promover a Virada Cultural de Belém, tornando-a atividade periódica e estendendo-a aos distritos, procurando valorizar diversas regiões da cidade e suas manifestações culturais.
Apoiar as mais diversas manifestações culturais tradicionais como o carnaval, os pássaros e quadrilhas juninas, os bois, grupos de carimbó e grupos para-folclóricos.
Fomentar as mais diversas linguagens artísticas de cultura urbana contemporânea como o Hip Hop, Rap, Grafite, Rock, Universo Geek.
Criar a Escola Municipal de Artes e oferecer cursos de cinema, artes plásticas, teatro, criação literária, dança e artes visuais.
Criar o Núcleo de Cultura Tradicional e Práticas Artesanais, agrupando e disseminando saberes específicos, em diferentes áreas.
Fortalecer o Museu de Arte de Belém, de modo a criar uma política de aquisição de acervo e diálogo permanente com o patrimônio imaterial da cidade.
Elaborar um programa permanente de oficinas, cursos, workshops e ateliês, contínuos e itinerantes. Formular políticas de mapeamento e divulgação da diversidade cultural belenense.
Criar a Casa de Cultura Digital, centros de inovação em tecnologia digital e produção de conteúdo audiovisual, com banda larga em alta velocidade.
"A cultura não é apenas uma dimensão social e artística, mas também um elemento essencial na cadeia de valor econômico, gerando oportunidades de emprego, negócios e desenvolvimento sustentável em diversas indústrias." Ursula Vidal