Tratar o saneamento como prioridade
Belém figura entre as capitais do país com a menor infraestrutura de saneamento básico.
Isso não se restringe ao
abastecimento de água e à rede coletora de esgotos, mas inclui ainda a limpeza
pública e a coleta e destinação de lixo.
A forma inadequada de destinação final do lixo, sentida de maneira brutal em nosso dia a dia, não apenas retrata um modelo ultrapassado de lidar com a questão, mas se tornou um grave problema ambiental, porque, além do perigo de contaminar as águas superficiais e subterrâneas, acarreta doenças à população em todo o perímetro metropolitano.
Desabastecimento ou a má qualidade da água nas residências, a ocorrência de alagamentos crônicos, a falta de tratamento do esgoto e a gestão precária do lixo são os grandes desafios a serem vencidos por Belém neste século.
E é preciso começar agora.
Em parceria com as demais prefeituras da Região Metropolitana de Belém, precisamos formular projetos ousados e buscar recursos suficientes para ampliar o investimento em saneamento básico.
A reversão desse quadro passa por uma mobilização maior da sociedade e pela necessária atuação conjunta dos governos municipal, estadual e federal.
PROPOSTAS
- Reformular e implantar o Plano Municipal de Resíduos Sólidos.
- Modernizar a coleta de lixo e ampliar para toda a cidade, com implantação gradual da coleta seletiva.
- Em parceria com as prefeituras da região metropolitana, resolver o problema do aterro sanitário, garantindo a participação das cooperativas na coleta e reciclagem.
- Estimular a indústria da reciclagem (plásticos, metais, vidro) e aproveitamento dos resíduos urbanos (produção de adubos e geração de energia).
- Retomada, em parceria com o governo do Estado, da macrodrenagem do Tucunduba, garantindo a manutenção do canal do Una e a limpeza sistemática dos demais canais.
- Elaborar plano de ação de controle de enchentes das bacias de Belém.
- Executar plano de obras para combater alagamentos nos pontos criticos da cidade.
- Criar microssistemas de abastecimento de água nas comunidades e ilhas não atendidas pela Cosanpa.
- Instituir o programa de qualidade de água e expandir, em parceria com a Cosanpa, a cobertura da distribuição de água na cidade.
- Reativar sistemas de tratamento de esgosto sanitário existentes com o da Pratinha e de Mosqueiro.
- Atualizar os edificios públicos para o aproveitamento das águas pluviais.
- Criar um sistema de monitoramento e alertas de enchente para acompanhar e emitir alertas à população e equipes de atenção sobre episódios de enchente.
- Expandir o espaço de áreas verdes articulando terrenos públicos e privados para que realizem os serviços ambientais críticos como drenagem de águas da chuva, redução de ruídos, regulação das tempeaturas, dentre outros.
”Saneamento é direito humano, serviço essencial, monopólio natural, uma política pública e de saúde coletiva.“ | Ursula Vidal
Clique aqui e comece a escrever. Eaque ipsa quae ab illo inventore veritatis et quasi architecto beatae vitae dicta sunt explicabo nemo enim ipsam voluptatem quia voluptas sit aspernatur aut odit aut fugit sed quia consequuntur magni dolores eos qui ratione voluptatem sequi nesciunt neque porro quisquam est qui dolorem ipsum quia dolor sit amet consectetur adipisci velit sed quia non numquam eius modi tempora incidunt ut labore et dolore magnam aliquam quaerat voluptatem ut enim ad minima veniam quis nostrum exercitationem ullam corporis suscipit laboriosam nisi ut aliquid ex ea commodi consequatur quis autem vel eum iure reprehenderit qui in ea voluptate velit esse.