O novo sempre vem!
Apelo por uma governança sustentável, solidária, responsável e participativa das cidades.
TODA MUDANÇA COMEÇA NA CIDADE
Quatro diretrizes mobilizadoras
Por uma vida sustentável
A cidade sustentável que queremos estimulará a reutilização, a reciclagem e a deposição adequada dos resíduos sólidos, tendo como horizonte uma política de lixo zero e de respeito global ao meio ambiente. Combaterá a exclusão social, buscando garantir serviços públicos e infraestrutura de modo horizontal, melhorando a oferta de transporte coletivo e reconhecendo o direito à água potável, ao saneamento básico e à moradia como direito humano fundamental.
Por uma saúde que proteja a vida
A cidade saudável que queremos, deve inverter prioridades, estabelecendo a atenção à saúde básica como o pilar de seu plano de gestão. Integrar as bases de dados da saúde e buscar a excelência no atendimento de urgência e emergência, com uso crescente de tecnologia para consultas e no apoio diagnóstico, deve ser uma meta. Percorrer ruas, pontes e rios para levar saúde aos bairros, ilhas e distritos, melhorando a estrutura pré-instalada e ofertando unidades móveis de atendimento tem que ser uma rotina da gestão renovadora. A parceria com entes privados deve ser adotada, sempre que necessária para a complementação de ações em defesa da vida.
Por uma educação transformadora
A cidade escola que queremos construir, terá uma educação inclusiva, em rede, transformadora, que prepare nossas crianças para os desafios e para as oportunidades do século XXI. O primeiro passo é ampliar o número de vagas no ensino fundamental e na educação infantil (creches) de acordo com a população em idade escolar nos distritos ou bairros, com atenção especial para a região insular, Ao mesmo tempo, devemos valorizar o lugar e o papel dos trabalhadores da educação na semeadura de saberes que a nova governança exige.
Por uma cidade solidária e participativa
A cidade solidária que queremos, deve dar a todos o direito de opinar, participar e decidir. Seja de modo presencial (assembleias, conselhos, audiências públicas, encontros) seja online (fóruns temáticos ou tomadas de decisão específicas), as consultas públicas devem ser permanentes. Novas tecnologias de informação e comunicação gerarão outras formas de interação e aferição, garantindo transparência e entregando serviços melhores e mais eficientes. Digital e interativa, a cidade deve ser palco de uma cidadania que almeje a democracia de alta intensidade - nova forma de participação popular, radicalmente ampliada.
Se as ideias que apresentamos aqui fazem sentido para você, entre em contato. Podemos auxiliar sua cidade a colocar essas e outras boas ideias em prática.
Quem é Ursula Vidal
Ursula Vidal é jornalista, cineasta e ativista socioambiental. É Secretária de Estado de Cultura do Pará e foi, por dois anos, Presidente do Fórum Nacional de Dirigentes e Secretários de Cultura, exercendo papel ativo em importantes conquistas como a Lei Emergencial da Cultura Aldir Blanc, que aportou recursos para todos os estados, auxiliando fazedores e fazedoras de cultura durante a grave crise econômica resultante da pandemia de Coronavírus (COVID-19).
História
TRAJETÓRIA
Nasceu em Recife/PE, filha de ativistas políticos que enfrentaram com bravura os dias de chumbo da ditadura militar. Aos dois anos de idade veio morar em Belém/PA. Iniciou sua atividade profissional aos 15 anos de idade, como radialista, Durante quase uma década morou na cidade do Rio de Janeiro, onde trabalhou como repórter, apresentadora e editora na Rede Globo, no programa Fantástico e no canal Multishow. Retornou a Belém no ano 2000, assumindo a chefia de edição e a apresentação do telejornal do SBT, emissora onde viria ainda a dirigir e apresentar o programa Etc&Tal, que conduziu até 2014. Na atualidade, dirige e apresenta o programa Conexão Ursula Vidal, na Rádio Clube do Pará, aos sábados de 11;00 às 13:00.
Estudos
FORMAÇÃO
Cursou Comunicação Social na Universidade Federal do Pará e formou-se em jornalismo na Faculdade Hélio Afonso, no Rio de Janeiro. Cursou pós-graduação em Sustentabilidade na Fundação Dom Cabral, em Minas Gerais. É Líder de Realidade Climática do The Climate Reality Project, promovido pela Fundação Al Gore. Foi bolsista da Fundação Lemann, da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS) e do Renova BR, as maiores escolas voltadas para a formação de novas lideranças políticas do Brasil.
Gestora
SECRETÁRIA DE CULTURA
Convidada pelo governador Helder Barbalho para assumir a pasta da Cultura, Ursula Vidal tomou posse em 01 de janeiro de 2019, empreendendo desde então uma gestão participativa e voltada para a valorização da cultura popular de todo o estado, com eficiência e transparência. Realizou a maior e mais inclusiva Feira do Livro da história do Pará, estimulando a diversidade, realizando escutas setoriais e valorizando o papel da mulher na cultura. Criou o projeto Diálogos com o Patrimônio e dezenas de editais que premiaram fazedores de cultura de diferentes segmentos. Iniciou e concluiu o restauro da Casa das 11 Janelas. Criou a gratuidade aos domingos no Sistema de Museus. Retomou a reforma do Teatro da Paz. Realizou feiras criativas. Fez a revitalização do Monumento à Cabanagem e recolocou a Cabanagem no calendário de comemorações do estado. Criou o Festival Te Aquieta em Casa para artistas em meio a pandemia. Levou o Festival de Ópera para fora do Teatro, inclusive para bairros atendidos pelo Programa TerPaz, dando trabalho e renda para 1.978 artistas e técnicos, quase que todos eles, paraenses. Restaurou e inaugurou a Estação Cultural de Icoaraci e iniciou a construção do Museu do Marajó. Administra o Porto Futuro e está à frente do projeto Parque da Cidade, que criará o maior espaço de lazer do estado, na área do antigo Aeroclube de Belém e do Porto Futuro II, que transformará parte dos galpões das Docas de Belém em áreas de convivência na orla da cidade, no bairro do Reduto. Durante a pandemia, como Presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Cultura, encabeçou a luta pela Lei federal 14.017/2020, conhecida como Lei Aldir Blanc, cujo objetivo central foi estabelecer ajuda emergencial para artistas e coletivos que atuam no setor cultural e padecem dificuldades financeiras devido a pandemia, mobilizando recursos da ordem de R$ 3 bilhões a serem distribuídos por estados e municípios.
Política
MISSÃO DE VIDA
Em 2014 Ursula Vidal dirigiu o premiado filme Catadores de Sonhos, que conta a história dos quase dois mil trabalhadores que labutavam no Lixão do Aurá, em Ananindeua/PA. O trabalho durou dois anos de imersão total no cotidiano de famílias de catadores que labutam no local. O aprofundamento a temática ambiental, o envolvimento com as vidas humanas misturadas aos rejeitos da metrópole de Belém levaram a jornalista e cineasta a atravessar o rubicão entre a observação e o ativismo, Ursula se interessou pela problemática social e ambiental da grande Belém, escolhendo tornar-se ativista pela sustentabilidade. Essa jornada a levou a abraçar uma corajosa candidatura, sem estrutura ou recursos, à prefeitura de Belém em 2016. Saindo do nada, alcançou o quarto lugar numa disputa contra estruturas e frentes partidárias poderosas, obtendo 79.968 votos. Em 2018, ainda sem estrutura, recursos ou tempo de TV, abraçou uma candidata ao senado objetivando defender a agenda ambiental e o empoderamento feminino na política, obtendo 585.344 votos, dos quais 253.378 votos na capital.